Que logro envolver-nos na crença
Que o que somos depende do julgamento
Que fazem de nós em desavença
Não sou o lugar onde vivo
A cidade onde caminho
Os defeitos que me apontam
Sou consciência transparente
Que aprende com as experiências
Sem atritos nem errâncias
Não sou as qualidades que me enfeitam
Não sou a dolência que me invade
Sem descaradamente pedir
Licença para entrar em mim
Por isso afasta-te tristeza
Que me consomes os passos
Não fazes parte do que sou
A minha consciência maior
Contigo não alinhou
Porque me amarras à cave profunda
Ao abismo mais medonho
Como se fosse um pesadelo
Um arrepiante mau sonho
E a alegria de viver definhou
Mas descubro com as tentativas
Não dependo dos estímulos de fora
Nada pode interferir na luz que sou
Porque a alma é premiada
Com a sabedoria em clamor
Constrói o estado de felicidade
Porque em vibração de gratidão
Ela brota do nosso verdadeiro interior
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