Serpentinas salteiam pelo espaço
Que é circo de beldades de oradores encalhados
De vendedores de quimeras em bordados
Traçados no carril do comboio da fala
Apressada ansiosa de expressar
Transformando o discurso sumptuoso
Em mentira organizada
O que julga fazer parte do seu lar
O impositivo arquiteta firme raciocínio
Fazendo da verdade puro alarde
E fortalece a mente na necessidade de junção
Não se dá conta que entra no reino da confusão
E então subtis ouvidos perspicazes mentiras
deliberadas
Entram no carrocel sonoro das dicções
Do acenar da vigorosa eloquência dada a opiniões
E mostra-se perentória a vaidade glótica
Entre dentes argumentos doentes
Quebra-se a fita destrói-se a mensagem
Porque o homem não está preparado
Para o silêncio sagrado da viagem
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