Surgem
as esferas contaminadas
Onde
os besouros fazem razias entre as frestas
Que
dão para o cosmos indiferente à jornada
A
multiplicidade das espécies gera a fartura biológica
Perpétua
no seu processo cíclico de se eternizar
Na
miscigenação da saudável vizinhança
Comunicante
sem doença
O
fungo solta-se quebrando a esfera branca
Em
luta de afirmação pela vida
E
por entre o velho pinheiro
Desintegra-se
em chão protetor
Deixando
o cálice desguarnecido
Esperando
outro intruso desenraizado
A
esfera é feita do som dos trovões
Do
iluminar dos clarões do tremer da descarga elétrica
Os
ovos sacudidos desenvolvem-se sobre a terra
Depois
das chuvas de Primavera e das trovoadas
Iluminarem
as silhuetas enlameadas nos charcos
Dos
carreiros onde as varejeiras possessas
Vêm
sugar os líquidos apeçonhentados
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