A
natureza nivela arrasa montanhas equilibra
Derruba
muralhas enterra velhas tralhas
Destroça
ditatoriais governos liquidifica tesouros
Elimina
da Terra os maus agoiros
Orangotangos
adoradores de telemóveis tateiam
Os
brinquedos que roubam os alimentos às bocas
E
escondem a besta de ação que faz das crianças
Elos
barulhentos de escravização
Porque não se constroem palácios de beleza
Na ponta instável e perfurante de uma agulha
Tornámo-nos ajuntamento inapto sem força sem poder
Um farrapo!
Preparando para o inferno o bilhete de ingresso
Desfazemo-nos em massa sacrificada num obscuro progresso
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